Atendimento em Musicoterapia e Psicologia em São Bernardo do Campo (ABC) Contato: (11) 97538-2744 (whatsapp)
Psicólogo de Orientação Analítica/ Musicoterapeuta/ Educador Musical
CRP: 06/ 150323
Rogério de Souza é musicoterapeuta e psicólogo com mais de 15 anos de experiência na área da saúde. Graduado em Musicoterapia pela Faculdade Paulista de Artes (2008) e em Psicologia pela Faculdade Anhanguera (2018), Rogério desenvolve um trabalho especializado no atendimento a crianças com necessidades especiais, além de atuar na reabilitação de jovens e adultos e no tratamento de transtornos psiquiátricos.
Sua abordagem terapêutica é pautada na integração entre a música e a psicologia analítica de C.G. Jung, com especial ênfase na relação entre a manifestação musical e a psique humana. Rogério direciona suas intervenções para o desenvolvimento emocional e psíquico de seus pacientes, oferecendo um tratamento profundo e transformador para indivíduos que buscam autoconhecimento e evolução pessoal.
Com um enfoque inovador, Rogério utiliza a música como ferramenta central em suas intervenções terapêuticas, promovendo um ambiente de cuidado que estimula a expressão emocional, o equilíbrio psíquico e o crescimento integral dos seus pacientes.
A psicoterapia de orientação junguiana baseia-se nas teorias de Carl Gustav Jung, focando na integração entre os aspectos conscientes e inconscientes da psique. Ela trabalha com conceitos como o inconsciente coletivo (compartilhado por toda a humanidade), os arquétipos (modelos universais de comportamento), e o processo de individuação, que busca a realização do Self, ou seja, o desenvolvimento pleno da personalidade. Sonhos, símbolos e a sombra (aspectos rejeitados da personalidade) são importantes na terapia, onde o terapeuta ajuda o paciente a explorar esses elementos para promover autoconhecimento e crescimento pessoal.
Musicoterapia e Transtorno do Espectro Autista
Os principais objetivos no atendimento musicoterapêutico variam conforme as necessidades de cada paciente, mas geralmente incluem:
1. Melhorar a comunicação
- Facilitar a expressão verbal e não verbal.
- Estimular a linguagem e o uso funcional da comunicação.
2. Desenvolver habilidades sociais
- Promover a interação com os outros.
- Melhorar o comportamento social, como compartilhar, cooperar e fazer contato visual.
3. Estimular o desenvolvimento cognitivo
- Melhorar a concentração, memória e atenção.
- Promover a resolução de problemas e a criatividade através da música.
4. Apoiar a regulação emocional
- Ajudar a identificar e expressar emoções de maneira saudável.
- Reduzir a ansiedade e o estresse através do uso da música como veículo de expressão.
5. Desenvolver a coordenação motora
- Trabalhar habilidades motoras finas e grossas através de atividades musicais, como tocar instrumentos e se movimentar ritmicamente.
6. Melhorar a autoestima e autoconfiança
- Estimular o autoexpressão, permitindo que o paciente sinta-se seguro e valorizado.
- Promover o senso de realização por meio de conquistas musicais.
7. Apoiar a criatividade e flexibilidade
- Fomentar a exploração criativa e espontânea através da improvisação musical.
- Promover a adaptação e a flexibilidade cognitiva por meio da experimentação com diferentes sons e ritmos.
Esses objetivos são adaptados para as necessidades individuais do paciente, seja no tratamento de transtornos, no apoio ao desenvolvimento ou na melhora da qualidade de vida.
A
musicoterapia, quando combinada com a psicologia junguiana, cria um espaço rico
para a exploração do inconsciente, permitindo que os indivíduos se conectem com
suas emoções e experiências de forma profunda. Aqui estão alguns pontos que
destacam essa interseção:
Na
psicologia junguiana, os símbolos desempenham um papel fundamental na
compreensão do inconsciente. A música pode servir como um símbolo poderoso,
evocando emoções e memórias que podem ser exploradas durante as sessões de
terapia.
2. A Imagem do Eu
A
musicoterapia pode ajudar os indivíduos a desenvolverem uma imagem mais clara
de si mesmos. Ao criar ou ouvir música, as pessoas podem acessar diferentes
aspectos de sua psique, incluindo o "Eu" e a sombra (os aspectos não
reconhecidos ou rejeitados de si).
3. Processo de Individuação
O
processo de individuação, central na teoria junguiana, refere-se à integração
dos diferentes aspectos da personalidade. A musicoterapia pode facilitar essa
jornada, permitindo que os indivíduos expressem e integrem emoções, desejos e
experiências por meio da música.
4. Ativação da Criatividade
Jung
enfatizava a importância da criatividade na cura. A musicoterapia oferece uma
plataforma para a expressão criativa, permitindo que os pacientes explorem seus
sentimentos e experiências de maneira não verbal.
5. Trabalho com Arquétipos
Os
arquétipos, conceitos universais na psicologia junguiana, podem ser explorados
na musicoterapia. Por exemplo, ao criar ou ouvir músicas que representem
determinados arquétipos (como o herói, o sábio, etc.), os indivíduos podem
refletir sobre suas próprias jornadas e experiências de vida.
6. Interpretação dos Sonhos
Jung
acreditava que os sonhos são uma forma de comunicação do inconsciente. A
musicoterapia pode ser usada para trabalhar com os sonhos, permitindo que a
música ajude na interpretação e na expressão dos temas emergentes.
7. Processo de Escuta Ativa
A
escuta ativa, fundamental na psicologia junguiana, é uma parte essencial da
musicoterapia. Os terapeutas podem ouvir não apenas as palavras, mas também as
nuances emocionais presentes na música, facilitando uma compreensão mais
profunda das experiências do paciente.
8. Ritual e Ciclo de Vida
A
música muitas vezes está ligada a rituais e celebrações. A musicoterapia pode
ajudar os indivíduos a trabalhar com transições de vida e rituais, explorando
como essas mudanças impactam sua psique.
Esses
elementos mostram como a musicoterapia pode ser uma ferramenta poderosa dentro
do contexto da psicologia junguiana, promovendo a cura e o autoconhecimento por
meio da música e da expressão artística.
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